A intervenção federal no Rio de Janeiro anunciada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16/02), foi aprovada na madrugada desta terça-feira (19/02) pela Câmara dos deputados, por 340 votos a 72, além de uma abstenção. Dos 17 deputados goianos, onze foram favoráveis ao decreto, um foi contra e cinco não estiveram presentes na ocasião.
Deputados federais que votam a favor: Célio Antônio da Silveira (PSDB), Fábio Sousa (PSDB), Flávia Morais (PDT), Giuseppe Vecci (PSDB), Heuler Cruvinel (PSD), Lucas Vergílio SD), Magda Mofatto (PR), Marcos Abrão (PPS), Pedro Chaves (PMDB), Roberto Balestra (PP) e Thiago Peixoto (PSD).
Daniel Vilela (MDB), João Campos (PRB), Jovair Arantes (PTB), Rubens Otoni (PT) e Sandes Jr. (PP) não estiveram presentes.
Dos parlamentares goianos, somente o delegado Waldir votou contra. Em sua página oficial no Facebook, o político gravou um vídeo durante a votação explicando os motivos de ser contrário ao decreto.
“O exército uma das instituições mais reconhecidas junto com a Polícia Federal vai ser jogado na lama do Rio de Janeiro porque ele não vai conseguir resolver em 10 meses o problema […] na verdade deveria ter sido afastado o atual governador do Rio. O interventor deveria ser do Rio de Janeiro. O governo transfere a segurança para o governo federal e o restante do país como fica? Como fica Goiás […] e os outros estados que têm índices maiores de violência?”, questionou.
Na publicação, ele ainda afirma que esta é uma estratégia de Temer para tentar esconder a derrota na reforma previdenciária.
“Na verdade, essa palhaçada hoje aqui na Câmara Federal é proposta pelo governo Temer para tentar esconder a derrota na reforma da Previdência. Eu não vou cair nessa armadilha. Meu voto é não. O exército não vai ficar trinta anos no Rio. Os problemas de lá não se resolvem da noite para o dia. É educação, saúde, segurança, é revitalização das favelas, é muita coisa que tem que ser feita”, comentou.