Um ‘revival da revolução’ em Cuba, deflagrada em primeiro de janeiro do turbulento ano de 1959, liderada por Fidel Castro Ruz, advogado anistiado em 1955, o médico argentino Enesto Guevara de La Serna, El Che Guevara, o guerrilheiro Camilo Cinfuegos e o velho marxista Raúl Castro, será realizado, hoje, a partir de 19h, no miniauditório da Faculdade de Educação. Trata-se de uma unidade de ensino e pesquisa da Universidade Federal de Goiás [UFG]. Um ato de solidariedade ao pequeno país socialista do Caribe. Ele terá a participação do embaixador de Cuba no Brasil, responsável negócios no País, Rolando Gomez Gonzalez.
Em tempo: plural, amplo, o fórum é organizado por movimentos sociais. Integram a extensa relação CTB, MLCP, MTST, UBM, UJS, UJC, UJR, JSB Unidade Popular. Mais: partidos políticos legais e até clandestinos. PC do B, PCR, PCB, PSol, PT. Além da ala progressista do PDT. Assim como as fundações nacionais Maurício Grabois, Manoel Lisboa e Dinarco Reis. Os mandatos parlamentares, classificados como ‘progressistas’, como o da deputada estadual Isaura Lemos e da vereadora em Goiânia Tatiana Lemos. As duas são do PCdoB. Organizações estudantis, como o DCE da UFG, a UEE-GO e a UNE, a União Nacional dos Estudantes.
O ato de solidariedade a Cuba que será promovido, hoje, em Goiás, aprovará um documento com as bases para o estabelecimento de uma cooperação e amizade internacionais entre os dois países. O Brasil e Cuba. A fundação, no evento, da Associação Cultural José Martí, responsável pela relação bilateral de entre Brasil e Cuba, já está programada. A entidade promoverá também a organização de uma delegação goiana. É a Brigada de Solidariedade a Cuba. Ela irá ao país em abril de 2018. Para participar de uma séria de atividades em Havana. Na lista, o tradicional desfile socialista do ‘Primeiro de Maio’, na Praça da Revolução.
BLOQUEIO & GUANTÁNAMO
O cientista social Lucas Ribeiro [GO], um dos idealizadores do ato, hoje, explica ao Diário da Manhã que o movimento de solidariedade à Cuba em Goiás possui como estratégia prestar solidariedade à revolução cubana. O sociólogo ataca o bloqueio econômico ao País criado pelos EUA. O pesquisador condena a manutenção da base militar de Guantánamo pelos EUA. A ilha está localizada no extreme leste do país. O ponto é usado como centro de tortura às margens das leis internacionais, denuncia. As políticas públicas de educação, saúde, esporte, lazer, cultura na ilha caribenha é um exemplo para a América Latina, aponta.
O ATO
- Ato: Solidariedade a Cuba
- Quando: Hoje, sexta-feira
- Horário: 19h
- Local: Miniauditório da Faculdade de Educação
- Participação: do embaixador de Cuba no Brasil, responsável negócios no País, Rolando Gomez Gonzalez