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Wilton: essa reforma da Previdência é um “desmonte”

O presidente da Associa­ção dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego, Wilton Mul­ler Salomão, integra o movi­mento deflagrado pela Associa­ção dos Magistrados Brasileiros (AMB) e pela Frente Associati­va da Magistratura e do Ministé­rio Público contrário à reforma da Previdência, ora em aprecia­ção pela Câmara dos Deputados.

DESMONTE

Para o dirigente da Asmego, essa reforma da Previdência é um “desmonte” e aponta os servidores públicos como os culpados pela má gestão e a “incompetência ad­ministrativa”, que acabou afugen­tando e dispensando créditos que poderiam ter sido buscados nas empresas devedoras do sistema.

Wilton Salomão diz que o que está havendo no País é o combate a uma distorção causada por falta de competência na gestão da Pre­vidência. “Sabemos que o total da dívida de empresas com a Previ­dência é de mais de R$ 400 bilhões. A Previdência perde valores tam­bém pelas DRUs [Desvinculação das Receitas da União], que fazem um descaminho da arrecadação.”

O presidente da Asmego sus­tenta que o governo gastou di­nheiro fazendo propaganda de que está combatendo privilé­gios. “Na realidade, não há privi­légios: são condições que foram colocadas para que os servidores públicos se aposentassem com integralidade – o que, aliás, já aca­bou em 2003. Desde então não há mais integralidade nem paridade. Só que o governo queria retroagir a quem não tem tempo para apo­sentar agora e, assim, acabar com a aposentadoria.”

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