O Partido Socialismo e Liberdade [Psol], fundado em 2004, em uma dissidência à esquerda do PT, define, neste domingo, de 14h às 17h, em fórum da executiva estadual, o nome da legenda que disputará a eleição ao Governo do Estado de Goiás. A sigla possui duas opções: o professor universitário Weslei Garcia, membro da tendência interna Unidade Socialista, e o especialista em Direitos Humanos, Fabrício Rosa. O partido quer definir ainda a política de alianças.
A tendência, hoje, é de o Psol celebrar acordos políticos e eleitorais apenas com o Partido Comunista Brasileiro e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado. Fundado em 25 de março de 1922, em Niterói, Rio de Janeiro, por nove trabalhadores, o PCB poderia ocupar a vice ou uma das duas vagas ao Senado da República. A professora do IFG Marta Jane é o sonho de consumo de 10 entre 10 membros da Frente de Esquerda. Ela possui densidade eleitoral.
PSTU
Criado em 1994, depois de ser expulso do PT, como Convergência Socialista, o PSTU já foi procurado para a formação, em Goiás, de uma Frente de Esquerda – Psol, PCB e PSTU. O advogado, especialista em Direito do Trabalho, de linhagem marxista em sua versão trotskista, Rubens Donizeth, é uma alternativa à vice ou à uma das vagas ao Senado Federal. Javan Rodrigues, operário aposentado, que disputou as eleições à Casa Verde, em 2002, é lembrado.
O nome mais forte dentro do Psol para domingo é o de Weslei Garcia. A sua corrente tem duas expressões nacionais: Ivan Valente [SP], deputado federal, e Edmilson Rodrigues [PA], atual deputado federal e ex—prefeito de Belém, capital do Estado do Pará. A Unidade Socialista [US] mantém também uma relação fraterna com a deputada federal e ex - prefeita de São Paulo Luiz Erundina, que sonha em criar o ‘Raiz’. Weslei Garcia apoia Guilherme Boulos em 2018.
- O líder do MTST, Guilherme Boulos, é a expressão dos movimentos sociais à Presidência da República nas eleições de 7 de outubro de 2018. Plínio Arruda Sampaio Jr. é o seu adversário interno.