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Vitti recebe ministro do Ambiente de Portugal e debate fim dos lixões

O presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), re­cebeu, ontem, o ministro do Am­biente de Portugal, Carlos Martins, que participou na Casa de semi­nário acerca da gestão de resíduos sólidos e falar sobre o que tem sido feito em Portugal, que atualmente é referência mundial no assunto.

Vitti disse que a visita do mi­nistro português é muito simbóli­ca, já que o envolvimento da Casa neste tema é de fundamental im­portância para que o problema dos resíduos, que atualmente afli­ge o Brasil e, sobretudo, o sstado de Goiás, possa ser solucionado. “É importante essa troca de infor­mações para que possamos dar um passo à frente e realizarmos intercâmbio com o ministro Car­los Martins, que é o responsável por transformar Portugal atual­mente em referência mundial na eliminação dos lixões”, afirmou.

Para Vitti, o evento desta sexta­-feira, capitaneado pelo deputa­do Wagner Siqueira (MDB), e que conta com a presença do ministro português, Carlos Martins, e de di­versos representantes de órgãos governamentais, iniciativa priva­da e população em geral, possibi­lita o envolvimento na preserva­ção do meio ambiente.

Carlos Martins, disse que Por­tugal é hoje reconhecido no setor de tratamento dos resíduos sóli­dos pela forma como assegurou o cumprimento de objetivos e me­tas. Segundo ele, foi necessário a mudança de paradigma, trans­formar um problema enorme que eram os lixões, em uma oportu­nidade. “Em apenas cinco anos, encerramos todos os lixões de Portugal, construímos uma rede nacional de infraestruturas am­bientais e promovemos um siste­ma para coleta reversa de fluxos especiais”, destacou.

“Temos 308 municípios e tí­nhamos 346 lixões. Hoje, somos considerados um exemplo a ser seguido, pois vencemos o de­safio dos lixões. Ao fim de seis a sete anos já tínhamos as metas da União Europeia cumpridas e agora estamos buscando me­tas mais exigentes. Estamos con­fiantes de que a partir de 2025 só cheguem aos nossos aterros sa­nitários 10% dos resíduos que ge­ramos. Portanto, 90% serão apro­veitados como novos materiais ou mesmo como energia”, finalizou.

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