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O deputado federal licenciado Alexandre Baldy, que abriu mão de uma garantida reeleição para continuar no cargo de ministro das Cidades até o fim de 2018, deve liberar até dezembro R$ 70 bilhões em investimentos pelo País afora. O valor representa quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás em um ano inteiro.
O estado onde o ministro nasceu deve receber parte significativa destes recursos. Na mobilidade urbana, por exemplo, o ministério vai custear a construção do BRT Norte-Sul e de pelo seis corredores preferenciais para o transporte coletivo em Goiânia. O cronograma inclui também obras do Minha Casa, Minha Vida e de saneamento.
Baldy acredita que a sua pasta terá papel fundamental no que chama de “reconstrução do Brasil”. “O desafio de conseguir ajudar definitivamente o governo a reconstruir econômica e socialmente o Brasil e de realizar as políticas públicas que o País precisa”. “Há cidades que nunca receberam tanto investimento como agora, antes mesmo de eu me tornar ministro. Tem cidades pequenas que dizem que nunca receberam um volume tão expressivo de recursos como nós conseguimos agora nesse mandato”, afirma o ministro.
“BOM MINISTRO”
O goiano Alexandre Baldy afirmou que o seu único projeto político é “ser um bom ministro das Cidades”. Há cerca de dez dias, ele tornou pública a decisão de não concorrer à reeleição e ficar no ministério até dezembro deste ano. Baldy negou boatos de que esteja interessado em concorrer à prefeitura de Goiânia, que surgiram por causa da grande quantidade de recursos que ele destinou para Capital nos últimos meses. “Para prefeitura, temos outros quadros mais preparados no PP”, afirmou Baldy, referindo-se ao empresário Vanderlan Cardoso. O ministro, que também é presidente regional do PP, afirma que além das funções administrativas da sua pasta, ele está focado também no fortalecimento do partido. “Estou fazendo o possível para valorizar figuras importantes, como o deputado Roberto Balestra.
