“O prefeito luta por recursos para a cidade, a União concede, coloca o dinheiro na conta, mas toma parte desta verba cobrando uma taxa. É injusto está retirada, já que o gestor solicitou o valor adequado para ser destinado aquele benefício”, disse a deputada após aumento da taxa administrativa cobrada pelo governo Federal aos municípios.
Até o início deste ano, o tributo para uma transferência da União às prefeituras, para uma obra ou contrato viabilizado por uma emenda parlamentar, era de 2,5%. Em janeiro, o Ministério do Planejamento editou uma instrução normativa com novas regras para esses repasses. Um novo chamamento público foi feito para definir a instituição financeira, apesar de continuar sendo a Caixa Econômica Federal, houve alterações nas taxas praticadas, que conforme uma tabela, os valores agora variam de 3,4% a 11,9%.
Para a parlamentar a cobrança deste valor desnecessário. “Não faz o mínimo sentido em um momento tão delicado que vivem as prefeituras em suas contas que o governo Federal crie ou aumente novas taxas dificultando ainda mais o potencial de investimentos e consequentemente sacrificando a população que receberá menos benefícios.”, salientou Flávia Morais.