Fabrício Rosa, policial rodoviário, defensor dos direitos humanos e LGBTs, gay, com domicílio eleitoral em Goiânia, e Weslei Garcia, professor universitário e do segundo grau, radicado no Entorno do Distrito Federal, disputam, no próximo dia 22 de abril, a indicação do Psol [Partido Socialismo e Liberdade] para concorrer, dia 7 de outubro, ao Governo do Estado de Goiás.
Com uma plataforma herdeira de 1968, das lutas identitárias, Fabrício Rosa possui, hoje, o apoio das tendências internas da sigla, como Insurgência, de linhagem trotskista, integrada, por exemplo, por HenriqueLemos; Comuna, aseçãobrasileira da Quarta Internacional criada por Ernest Mandel, de Flávio Soffiati, além da NOS [Nova Organização Socialista], de Fernando Leite
Extinta Unidade Popular Socialista, a velha APS, hoje denominada Unidade Socialista. Essa é facção de Weslei Garcia. O agrupamento tem em seus quadros os deputados federais Ivan Valente [SP], Edmilson Rodrigues [PA], ex-prefeito de Belém, e mantém um diálogo aberto com a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, que queria formar a Raiz.
APENAS PCB
O PSol não conseguirá ampliar o leque de alianças políticas e eleitorais. Apenas o PCB [Partido Comunista Brasileiro], fundado em 25 de março de 1922, e refundado após a criação do PPS, por Roberto Freire, em 1992, defende a celebração de um acordo com o partido que lançou o líder do MTST, Guilherme Boulos, sociólogo e psicanalista, ao Palácio do Planalto, em 2018.
O PSTU [Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado] não deve acertar acordo eleitoral com o PSol. É a tendência nacional. Advogado, Rubens Donizetti não irá concorrer ao Palácio das Esmeraldas. Muito menos Javan Rodrigues, operário aposentado da Celg, atual Enel. Empresa privatizada. Os trotskistas são ligados à LIT. Trata-se da Liga Internacional dos Trabalhadores.