O ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo apresenta, nesta sexta-feira, ao Lide–Grupo de Líderes Empresariais, em Goiânia, às 11h, a sua plataforma política para disputar, em 7 de outubro próximo, as eleições à Presidência da República. Formado na liturgia do marxismo e do leninismo, nascido em Alagoas, é a opção do Solidariedade nas urnas.
Ex-ministro da Defesa, com livre trânsito, hoje, nas Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, ele presidiu a UNE [União nacional dos Estudantes], integrou o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, o PC do B, sigla da foice e do martelo fundada em fevereiro de 1962. Após uma dissidência no Partidão, o PCB, criado em 25 de março do ano de 1922.
Ao lado de Armando Vergílio, e do deputado federal do Solidariedade, em Goiás, Lucas Vergílio, Aldo Rebelo terá ainda uma conversa reservada com o governador do Estado de Goiás, José Eliton [PSDB]. O ex-comunista dialogará também com sindicalistas, estudantes, secundaristas e universitários. Assim como com líderes comunitários da Capital do Estado.
Nacional-desenvolvimentista, o líder do Solidariedade, que deixou o PC do B, depois desfiliou-se do PSB, critica a agenda das esquerdas no Brasil, hoje. Motivo: sob a acusação de que formulam apenas pautas identitárias e não de um projeto de Nação. De desenvolvimento econômico e social. Para uma distribuição de renda, poder e direitos, com inclusão.
LIVRE MERCADO
Fundado no Brasil há 15 anos, o Lide é uma organização de caráter privado, que reúne empresários. Ele promove o debate sobre o fortalecimento da livre iniciativa. O grupo conta, hoje, com 32 unidades regionais e internacionais e 26 frentes de atuação. Aos62anos, oalagoanodefende um verdadeiro projeto nacionaldedesenvolvimentoparaoBrasil.
Ex-líder estudantil, já presidiu, em tempos de crise política e institucional, a Câmara dos Deputados. Anos de 2005 a 2007. Pelo PC do B, exerceu o cargo de ministro das Relações Institucionais. De 2004 a 2005. Hábil e pragmático, ele comandou também os ministérios do Esporte, de 2011 a 2014; da Ciência e Tecnologia, em 2015; e da Defesa, de 2015 a 2016.
- O Brasil, em primeiro lugar, precisa retomar a possibilidade e a capacidade de crescer, não tem saída para a crise fiscal, para a previdência, para a crise do desemprego, se o país não voltar a crescer. Quando o país cresce, você tem dinheiro para tudo, quando não cresce, não tem dinheiro para nada.