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A procuradora da força-tarefa da Lava jato de São Paulo, Adriana Scordamaglia afirmou que é estranho o habeas corpus concedido ao engenheiro Paulo Vieira de Souza, pelo ministro Gilmar Mendes. O engenheiro foi preso na última terça-feira (29/05), juntamente com sua filha, Tatiana Arana de Souza. O ex-diretor de Assentamentos da Dersa, Geraldo Casas Vilela também foi preso.
Ambos são acusados de realizar desvios de R$ 7,7 milhões da Dersa em reassentamentos para as obras do Rodoanel Trecho Sul.
A prisão dos três foi realizada por ordem da juíza Maria Isabel do Prado da 5.ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Apenas doze horas depois que estavam presos, foram soltos pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.
O ministro do STF soltou o operador do PSDB, sua filha e Casas Vilela quando ainda acontecia a audiência de custódia da Justiça Federal, em São Paulo. De acordo a procuradora, a reação dos réus à notícia sobre o habeas corpus foi ‘obviamente de felicidade’
Adriana ainda contou que a audiência su generis foi atropelada ao seu final com uma liberdade concedida pela última instância. “Nós só cumprimos o nosso papel, não vamos esmorecer com decisões como essa, porque queremos que a justiça seja feita, é só isso.”, declarou.
As informações são do Estadão.
(Foto destaque: reprodução)
