O juiz Marcelo Bretas condenou Eike Batista a 30 anos de prisão e uma multa de R$ 53 milhões no processo em que o ex-bilionário foi investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por corrupção ativa dentro do âmbito do esquema de Sérgio Cabral. Eike foi acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador.
De acordo com o colunista do 'O Globo' Lauro Jardim, o ex-braço-direito de Eike e ex-vice-presidente do Flamengo, Flavio Godinho, foi condenado a 22 anos de prisão.
Bretas afirmou que a "arquitetura criminosa foi engendrada pela própria empresa (de Eike), sendo de muito difícil detecção para os órgãos de investigação, e não por acaso durante muitos anos o condenado logrou evitar fossem tais esquemas criminosos descobertos e reprimidos. Trata-se de pessoa que, a despeito de possuir situação financeira abastada, revelou dolo elevado em seu agir".
Ainda conforme a reportagem, o juiz ainda condenou Cabral a mais 22 anos e oito meses de prisão por corrupção passiva, assim como Adriana Ancelmo a mais 4 anos e seis meses. (Foto: Fotos Públicas)