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Conhecida em todo o Brasil por produzir vestidos de noiva exclusivos, a estilista goiana Juliana Pereira dos Santos, se envolveu em polêmica com um grupo de clientes no início deste ano e acabou sendo indiciada por propaganda enganosa. De acordo com recente decisão do Ministério Público, o processo foi arquivado pois ficou compreendido que não houve crime.
Um advogado representando 14 clientes, esteve em fevereiro, na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) e foi ouvido pelo delegado Webert Leonardo. A denúncia dizia que a estilista não estaria cumprindo os contratos firmados com as noivas.
Após a denúncia, a estilista foi indiciada por crime contra as relações de consumo caracterizado por publicidade enganosa. Clientes e ex-funcionárias da estilista foram ouvidos pelo titular da Decon que concluiu que Juliana utilizava produtos inferiores aos que eram contratados pelas clientes.
Agora, a estilista, além de classificar o caso “crime de ódio”, garante que vai ingressar com ação na Justiça pedindo reparos pelos prejuízos sofridos. Segundo o advogado de Juliana, a ação na Justiça será por calúnia, dano moral e pedido de retratação por parte dos jornais que cobriram o caso.
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
