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Elias Vaz: Goiânia merece de presente, melhora na gestão de Iris

O vereador Elias Vaz (PSB), re­cém-eleito deputado federal, afirma que, ao completar 85 anos, a cidade de Goiânia deveria “ganhar de pre­sente” uma melhora da administra­ção. Para ele, a gestão do prefeito Íris Rezende(MDB) continua ruim e pre­cisa ser revista. Ele ainda cobra que a lei da transparência, sancionada na gestão passada, entre em vigor.

Na intenção de fazer um balanço desses quase dois anos de gestão do prefeito emedebista, Elias diz que a “administração emedebista ainda está patinando”. “[A Prefeitura] não conseguiu resolver os principais gar­galos da cidade, pelo contrário, con­tinua até ampliando esses proble­mas, então o balanço que eu faço é totalmente negativo”, avalia.

O vereador ainda cobra que a lei da transparência municipal, san­cionada na gestão do prefeito Paulo Garcia (PT), entre em vigor logo. Se­gundo ele, até o Ministério Público já foi acionado para averiguar porque a lei ainda não está sendo aplicada.

A lei, de autoria de Elias, altera a Lei de Acesso à Informação e garan­te mais transparência nos contra­tos e licitações da prefeitura. “É um instrumento para garantir o acesso à informação de toda a sociedade e nós sabemos que a melhor forma de combater a corrupção é por meio da transparência”, afirma.

IMAS

Elias Vaz quer explicações sobre a atual situação do atendimento do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS). “Queremos saber que medidas foram adotadas para a melhoria do serviço oferecido ao paciente e as ações efetivas na ges­tão do Instituto”, afirma.

Em março deste ano, o vereador promoveu audiência pública para discutir os problemas do IMAS. Na época, o controlador geral do Mu­nicípio, Juliano Bezerra, se compro­meteu a fazer um estudo técnico para desburocratizar o processo de pagamento dos prestadores de ser­viço do Instituto. Ele afirmou que iria tentar reverter determinação do TCM, no ano passado, que mudou o sistema, exigindo primeiro audito­ria para só depois autorizar o paga­mento dos procedimentos.

O controlador também tentou culpar os servidores que estariam realizando “procedimentos de for­ma errada e atrasando os proces­sos”. Já o presidente do IMAS, Se­bastião Peixoto, informou, no dia da audiência, que o problema não es­tava nos funcionários, mas na falta de repasses por parte da Secretaria Municipal de Finanças. Apesar do debate e das promessas, servido­res municipais continuam denun­ciando a situação crítica do Instituto.

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