Por meio de decreto publicado nesta sexta-feira(19) no Diário Oficial da União, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) reduziu o número de participantes da indústria cinematográfica no Conselho Superior de Cinema. O governo agora com sete ministros, tem a maioria de representantes para controlar com mais rigor a aprovação de filmes, séries e documentários.
As mudanças foram decididas em contrapartida a projetos aprovados sobre homossexuais e transexuais, comportamentos que incomodam o conservadorismo do presidente.
Nesta quinta-feira (18/7), numa cerimônia sobre os 200 dias do governo, o presidente já havia adiantado que pretendia transferir a Agência Nacional de Cinema (Ancine) do Rio de Janeiro para Brasília. Assim o fez. No decreto desta sexta-feira(19) Bolsonaro decidiu transferir o conselho do Ministério da Cidadania, para a Casa Civil da Presidência da República.
"Eu não posso admitir que com o dinheiro público se faça filmes como da Bruna Surfistinha. Não dá", disse Bolsonaro