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Justiça determina que Alexandre Nardoni retorne ao regime fechado

A 4ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) determinou, nesta terça-feira (13), que Alexandre Nardoni volte para o regime fechado. Isso significa que ele perde o direito de sair à princípio em períodos festivos.

O Tribunal de Justiça julgou o Agravo em Execução proposto pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) contra decisão de primeiro grau que concedeu, em 30 de abril, a progressão de pena para o regime semiaberto.

A retirada da progressão de pena do réu aconteceu após a realização do teste de Rorschach, também conhecido como "teste do borrão de tinta", que analisa se o preso está apto para voltar às ruas. De acordo com o relator do caso, desembargador Luís Soares de Mello, ele ainda não está incontestável a readaptação social dele.

“Tratando-se de delito hediondo, verdadeiramente nefasto, com penas altas a descontar, toda prudência será necessária para colocar-se o cidadão de volta ao convívio social. O caso, enfim, recomenda cautela de modo que o regresso do agravante ao seio social deve ser feito com toda a prudência possível”, disse o Mello em sua decisão.

Isabella Nardoni

Isabella morreu na noite de 29 de março de 2008, aos cinco anos. O pai, Alexandre, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram presos, acusados e condenados por jogar a menina pela janela do apartamento do prédio onde moravam na zona norte de São Paulo. A menina nasceu fruto do relacionamento do pai com Ana Carolina Oliveira, em 2002.

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