A quinta-feira (17/10) foi quente na Câmara dos Deputados em Brasília. A idéia de trocar o deputado Delegado Waldir Soares de Oliveira(PSL-GO) pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)na liderança do PSL na Câmara, durou pouco e muito desgaste.
Na quinta-feira (17/10) Eduardo até foi anunciado como novo presidente do PSL na Câmara dos Deputados. Mas minutos depois, a Câmara apurou que 29 deputados do PSL pediram, por meio de lista, a manutenção do Delegado Waldir como líder, contra 26 e 24 das duas outras listas que queriam uma troca na liderança do PSL na Casa.
Já nesta sexta-feira (18), mas calmo, o deputado delegado Waldir voltou atrás e tentou atenuar a situação. Afirmou que não sabe de nada que desabone o presidente e que deseja pacificar a bancada do partido na Câmara.
Na última quinta o deputado goiano reagiu na manipulação do governo em afastá-lo. Em um áudio vazado durante a reunião de deputados federais do PSL na Câmara na última quinta, entre palavrões e ofensas ao presidente, o Delegado Waldir disse que iria "implodir" Bolsonaro, caso ele tente promover mudanças dentro da sigla. Ainda disse que era "fiel a esse vagabundo".
Sobre o xingamento e destratos contra o presidente, ele tentou se justificar:" É só questão de... É uma fala de emoção, né? Um momento de sentimento", disse o deputado. “É uma fala num momento de emoção, né? É uma fala quando você percebe a ingratidão. Tenho que buscar as palavras. Tenho que buscar as palavras", continuou. "Nós somos Bolsonaro. Nós somos que nem mulher traída. Apanha, não é? Mas mesmo assim ela volta ao aconchego".
Com informações do CB