Na manhã desta terça-feira (18/02) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu mais uma vez sobre mudanças na legislação, que garante garimpo e outras atividades nas terras indígenas.
Recebidos por Bolsonaro, indígenas de 31 etnias ouviram o discurso do presidente de que “o índio não pode ficar vivendo na sua terra como se fosse um ser humano pré-histórico.. Ele tem o direito de garimpar, plantar, arrentar a terra, explorar o turismo."
Na última quarta-feira (12/02) Bolsonaro já havia conseguido apoio de ruralistas da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso, para por em prática seu objetivo. Depois pediu respaldo aos congressistas para aprovar o projeto que autoriza garimpo e mineração em terras indígenas
Durante a reunião com os indígenas, o presidente disse que o território deles já são exploradas ilegalmente. “Entra muita gente lá de forma ilegal e leva embora o diamante bruto, madeira, biodiversidade. Legalizando isso, eles (os índios) vão ter como fazer com que essas riquezas sejam revertidas para eles e para o Brasil”, alegou.
Ao término do pronunciamento voltou a criticar o presidente da França, Emmanuel Macron que teria oferecido dinheiro para ajudar a controlar o incêndio da Amazônia e declarou: Não vou me submeter. Me atacam o tempo todo. Não falaram nada sobre incêndio na Austrália, mas uma fogueira de São João na Amazônia é suficiente pra vir pra cima de mim. E deixo bem claro: floresta não pega fogo, ela é úmida”.
Com informações da Metrópoles