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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta sexta-feira (17) durante o discurso de posse do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, que incentivar a abertura do comércio não essencial é uma "atitude arriscada, mas necessária", conforme o site UOL. A quarentena das lojas é uma medida adotada por prefeitos e governadores pelo Brasil como forma de diminuir o avanço do novo coronavírus.
De acordo com o UOL, Bolsonaro também agradeceu o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, mas voltou a falar sobre as divergências entre eles. Mandetta defendia o isolamento social alertando sobre os impactos na saúde pública, enquanto Bolsonaro apinava sobre a forma como a Covid-19 atingiria a economia. O presidente disse ainda que vai respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que os Estados tem autonomia para decidir sobre as medidas de isolamento.
O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que assumir o ministério é o maior desafio de sua carreira. Considerou também que é importante a integração entre os ministérios para o combate à pandemia. Ele pretende reunir material de todas as pastas para elaborar um programa de combate à pandemia do novo coronavírus, segundo a rádio CBN. Além disso, defendeu a necessidade de mais informações sobre a Covid-19.
Ontem (16) Nelson Teich já havia defendido a importância de mais informações para combater a pandemia. Disse que saúde e economia não competem entre si. No começo do mês publicou um artigo defendendo o isolamento horizontal, em que todas as pessoas devem permanecer em casa. A medida é a mesma defendida pelo ex-ministro e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para Nelson Teich, o isolamento social é uma estratégia para combater a pandemia enquanto estudos sobre a doença são realizados. Segundo o ministro, a pobreza de informações sobre o tratamento, eleva o nível de medo e ansiedade da população.
