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Após a decisão de suspender a cobertura jornalística no Palácio da Alvorada, onde o presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, pede ao Ministério Público e Judiciário que investiguem as contínuas agressões verbais e ataques contra os jornalistas realizadas pela militância bolsonarista no local.
Mendes classificou esta decisão tomada pelas empresas do jornalismo como “chocante”, em sua conta no Twitter. Portanto defendeu que as ações contra os profissionais devem ser investigadas, pois, segundo ele, “configuram atentado grave à liberdade de imprensa”.
Na última segunda-feira (25), após Bolsonaro julgar a cobertura da imprensa alegando “No dia que vocês começarem a falar a verdade, eu falo com vocês”, o grupo foi insultar os jornalistas. Eles gritaram palavras ofensivas e palavrões como “merdas”, “lixo”, “ratazanas”, “imprensa podre”, “comunistas”, entre outras.
Além desse episódio, após o presidente ter deixado o Ministério da Defesa, onde estava almoçando com o ministro, Fernando Azevedo, o grupo de bolsonarista, incluindo integrantes do acampamento apoiador do governo "300 do Brasil", começou a ofender os profissionais. Alguns até foram para cima e insinuaram agressões físicas a repórteres do jornal Metrópoles e O Globo.
*Com informações do Metrópoles.
