É cedo para apontar uma data ao fim da Pandemia do Coronavírus (Covid-19), informa o deputado federal Rubens Otoni [PT]. As medidas corretas devem ser o isolamento social horizontal, o uso de máscaras, equipamentos de proteção individual aos trabalhadores da Saúde, insiste. O País perdeu o controle e a disseminação avança, dispara. O Brasil, é, hoje, com mais de 10 mil mortos, o epicentro da crise mundial, explica. “De saúde pública, sanitária e humanitária.”
As pesquisas exigem tempo. O controle é necessário. Para convivermos com a próxima fase. É necessário investimento da União. Para os cidadãos e às empresas.
O Brasil perde, sim, a luta para o Coronavírus Covid 19, lamenta. O Governo Federal e o Ministério da Saúde não foram pegos de surpresa, sublinha. Não se prepararam para a Pandemia, registra. A crise surgiu na China, recorda-se. Depois, atingiu a Europa, pontua. Itália, França, Espanha, Reino Unido, destaca. Sem leitos, UTIs [Unidades de Terapia Intensiva], testes fundamentais para o monitoramento do grupo de risco da população, desabafa o parlamentar.
Dez mil mortos, 150 mil casos. O dobro de óbitos da China. Os números podem aumentar. O grave é que o Governo Federal mantém a sua omissão. Sem rumo científico. Nem recursos.
Sem data prevista
O médico e ex-presidente da Assembleia Legislativa Jardel Sebba vê múltiplas especulações e não acredita em versão única sobre a cura e tempo para o fim da Pandemia. Isolamento social horizontal, uso de máscaras, medidas drásticas, enérgicas, punitivas devem ser o caminho, propõe. Fiscalização, multa e até mesmo prisão, recomenda o ex – prefeito de Catalão. Deputado estadual por quatro mandatos, analisa que Jair Bolsonaro ironiza o Coronavírus Covid 19.
Ronaldo Caiado fez uma abertura, não estabeleceu limites, o grau de isolamento despencou e cresceram, de forma geométrica, os casos e mortes no Estado de Goiás.
Dever de casa
A Renda Mínima é um projeto correto, fuzila. Estados e municípios devem colaborar, insiste. A batalha está sendo perdida, mas a guerra, não, avalia o ex-secretário de Estado de Gabinete. Hábitos de higiene, como lavar as mãos com sabão, usar o álcool-gel, manter uma distância de segurança, optar pelo home office _ quem assim puder _, retirar os calçados antes de entrar em casa, ficar longe de aglomerações e praticar a solidariedade social contribuirão, acredita.
O Brasil paga um preço alto por não se antecipar à Pandemia. Primeiro, chegou na Ásia. Depois, Europa.
O resultado será de vidas e mais vidas ceifadas, afirma o jornalista especialista na cobertura da Pandemia do Coronavírus Covid 19, Marcos Cipriano. O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, é responsável, não fez o dever de casa, dispara. Com visão tacanha, menor do que o cargo que ocupa, lamenta. O Brasil está jogado à própria sorte, atira. Com chagas e mazelas dos velhos Brasis, vocifera. Com mortes, descaso e incompetência, metralha o ‘periodista’.
A hora é de manter o equilíbrio. Adotar as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Manter o isolamento social horizontal, usar máscaras, álcool-gel e vida saudável.
A orientação é da psicóloga Martha de Lourdes Batista. Não é o momento de desespero, frisa. A opção por uma leitura agradável, assistir filmes, viajar por museus virtuais, escutar músicas constituem antídotos contra a depressão e os pensamentos negativos, informa a terapeuta. A prática, com segurança, da solidariedade, aos necessitados, é o exercício do bem, recomenda. A volta da convivência em família pode ser o resgate de um valor que estava abandonado, diz.
_ Caos. Elevação de óbitos. Ausência de UTIs. Sem perspectiva de aquisição de respiradores. O Brasil está abandonado.
Número de mortos
A observação é de Flávio Resende. Jornalista, editor de www.avozdocerrado.com. Um analista dos cenários políticos mundial e nacional. Um quadro difícil, ele prevê. Pandemia até 31 de dezembro de 2020, aposta. A descoberta da vacina não significa que a população terá acesso à imunização, alerta. O número de mortos aumentará, atira. O Brasil perde a luta contra o Coronavírus, lamenta. A recessão global e a crise financeira econômica e social atingirão o País.
Tragédia. Social. Humanitária.