O auxilio emergencial deve ser prorrogado por mais três meses. A confirmação foi feita nesta sexta-feira (26) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao jornalista Thiago Nolasco. A continuidade do pagamento ocorre depois de sinalização do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Bolsonaro anunciou ontem (25) que deve haver mais três parcelas do auxílio emergencial. No entanto, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$300. Com a mudança na quantia, a medida precisa passar por aprovação do Congresso. As informações são do R7 Planalto.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, havia defendido que fossem disponibilizadas mais duas parcelas de R$ 600. Desta forma, não precisaria tramitar na Casa. Ele havia considerado que caso o valor proposto fosse alterado pelo governo, a soma poderia ser elevada para três parcelas de R$ 600.
"Acho que sim [há risco de serem aprovadas três parcelas de R$ 600]. O valor total, de duas parcelas de R$ 600 ou três, sendo R$ 500, R$ 400 e R$ 300, é o mesmo, não estou entendendo onde está o problema", declarou Rodrigo Maia.
Segundo o R7 Planalto, os líderes do centrão apontaram que há a possibilidade de elevação dos valores. A extensão para três meses no valor de R$ 600 também tem apoio da oposição. Apesar disso, os votos da oposição não são suficientes para elevar o valor.
"A posição nossa é clara. Queremos o auxílio emergencial prorrogado por mais três meses no valor de R$ 600. Isso para agora, se vai ser necessário após mais três meses é outra discussão", explicou o líder do Partido Democrático Trabalhista (PDT), deputado Wolney Queiroz (CE).