O presidente Jair Bolsonaro informou que se o Congresso Nacional estabelecer o valor em R$ 600, irá vetar a prorrogação do auxílio emergencial pelos próximos dois meses.
O pagamento de mais duas parcelas do benefício foram confirmadas pelo presidente e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes a trabalhadores informais e autônomos que foram afetados durante a pandemia do coronavírus. Portanto, o valor do benefício deve ser de R$ 300.
Bolsonaro afirmou durante uma live na noite da última quinta-feira (11) que se for concedido mais duas parcelas no valor de R$ 600, a dívida será impagável. “Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? É o veto”.
Segundo o presidente, caso o valor do auxílio seja mantido em R$ 600, a consequência adicional nas contas públicas será de R$ 100 bilhões. Neste caso, ainda de acordo com Bolsonaro, atrapalharia a gestão da dívida pública e da Selic — a taxa básica de juros do país.
*Com informações do Metrópoles