Os magistrados goianos seguem com excelentes índices no teletrabalho. Desde o início da pandemia até 17 de julho, foram 208 mil sentenças e acórdãos; 376 mil decisões; 626 mil despachos. Os dados representam a produtividade dos quatros meses do regime de teletrabalho no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Somados, o Poder Judiciário goiano proferiu, até o dia 19 de julho, 1,2 milhão de atos judiciais. As estatísticas, atualizadas semanalmente, estão divulgadas no site do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
De acordo com a presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) Dra Patrícia Carrijo, o trabalho dos magistrados é de extrema importância para a sociedade, por isso não pode parar. “Temos inúmeros casos nos mais variados setores que vão parar no Judiciário para que se resolvam os conflitos, como os contratos que estão sendo descumpridos, suspensos ou rompidos, as pessoas que precisam de uma UTI, os problemas para as empresas que estão em dificuldade financeira neste momento e que podem acabar gerando ações de recuperação judicial, enfim, são tantas as situações que cabem ao juiz a conciliação desses direitos individuais com os direitos coletivos, para que não haja conflitos, que nós simplesmente não podemos parar”, afirma.