Ontem (13) durante live, promovida semanalmente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelou ter recebido propostas de três partidos. Além disso, também apontou que dialoga com o Partido Social Liberal (PSL), abrindo a possibilidade de retorno à sigla. Bolsonaro se elegeu líder do Poder Executivo Federal em 2018 pela legenda. As informações são do site UOL.
"[Recebi] convites de três partidos, um deles o PTB, vindo do Roberto Jefferson. O PSL sinalizou com reconciliação", afirmou.
"Vou conversar com o PSL. Apesar de ter saído, tem uns 43, 44 parlamentares com quem converso. Tem uns oito que não dá para conversar pelo nível, [porque] atacam pessoalmente", explicou.
De acordo com a reportagem, o presidente também abordou sobre os empecilhos encontrados na criação de seu novo partido, Aliança Pelo Brasil. A expectativa de Bolsonaro era que a nova legenda estivesse formada este ano. "Não vamos desistir dessa ideia".
"É difícil formar um partido, mas não é impossível. A pandemia atrasou. Passa na ponta da linha pelo TSE e a gente sabe como é o comportamento de alguns ministros sobre novos partidos… Não posso investir 100% no Aliança, tenho que olhar outros partidos".
"Não há qualquer negociação", diz Luciano Bivar
Ao blog do chefe da Sucursal de Brasília do UOL, Tales Faria, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, ressaltou que não existe negociações com o presidente Bolsonaro, conforme destaca a publicação.
"O que há é um grupo de deputados que está em contato com o partido para revisionar as punições, com o argumento de que, com a extinção da Aliança Pelo Brasil, perdeu-se o motivo de punibilidade."
"Isso não foi posto na mesa e não está sendo discutido. Mesmo porque estamos vinculados a um bloco independente. O PSL vota aquilo que é bom para o país. Isso faz com que haja alguma coincidência de ideias nas votações. Mas é só isso. Não há qualquer negociação."
"Mais fácil o PSL aceitar a filiação do Lula", aponta senador Major Olímpio
Já à coluna dos jornalistas Guilherme Amado e Naomi Matsui, da revista Época, o senador Major Olímpio (PSL) pontuou não haver perspectivas para a entrada de Bolsonaro no partido.
"Quem disse a ele que o PSL o quer de volta? É uma reconciliação impossível e, se a maioria do PSL tiver vergonha na cara, não o aceita. Mais fácil o PSL aceitar a filiação do Lula", enfatizou.