Na noite desta quarta-feira (16/9), a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro possa depor por escrito na investigação que apura denúncias do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre interferências na Polícia Federal (PF). Na semana passada, o ministro Celso de Mello determinou que o presidente faça o depoimento pessoalmente.
Enviado ao Supremo, o recurso pede para que o presidente possa fazer o depoimento por escrito ou que a (PF) espere a decisão do plenário do STF sobre a determinação de Celso de Mello.
Em nota, a AGU alega que "não se pede nenhum privilégio, mas, sim, tratamento rigorosamente simétrico àquele adotado para os mesmos atos em circunstâncias absolutamente idênticas em precedentes recentes do próprio STF".