O halloween da família Bolsonaro continua. Desta vez foi descoberto pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) um esquema que movimentava bastante dinheiro ligado a conta bancária de Flávio Bolsonaro. Além dele, Fabrício Queiroz e outras funcionárias fantasmas do parlamentar estavam ligados ao esquema.
Essas funcionárias recebiam “mesadas” que variava entre R$ 300 a 1,9 mil. Tais valores ficavam retido com essas funcionárias antes da devolução dos salários, uma espécie de “rachadinha” que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Uma das ex-funcionárias que atuava como assessora de Flávio Bolsonaro, informou que chegava devolver até 90% do seu salário, ficando com apenas R$ 700 todos os meses fruto do esquema ilegal que era praticado no gabinete 01, da Alerj.
Luisa Souza ainda apontou outros nomes de funcionárias que participavam desse esquema. Dentre eles Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, e Sheila Coelho de Vasconcellos, outra ex-assessora. Trabalharam na Alerj entre setembro de 2007 e dezembro de 2016 e abril de 2016 e novembro de 2019 respectivamente.
Todas participavam do mesmo esquema. De acordo com a quebra do sigilo bancário, eles devolviam uma parte do salário e ficava com o restante. Sheila foi identificada como esposa de um agente penitenciário, que era amigo de Queiroz, devido sua proximidade com o funcionário de Flávio foi nomeada ao cargo de assessora na época.