Eduardo Pazuello, ex ministro da Saúde teve o pedido de ficar em silencio concebido pela Advocacia-Geral da União, através do ministro Ricardo Lewandowski, do STF.
Após Pazuello, secretária do Ministério da Saúde, Mayara Pinheiro pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid-19. Ela foi convocada para esclarecer sobre a defesa da cloroquina para a covid-19, sendo que o remédio é ineficaz. A reunião está marcada para essa quinta-feira (20).
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, ainda pediu para não produzir provas contra si mesma no depoimento e que esteja acompanhada de um advogado na comissão. Mayara precisa esclarecer a sua defesa sobre a utilização de cloroquina, medicamento ineficaz contra a Covid-19, no tratamento da doença. Segundo relatos a médica é conhecida como capitã cloroquina, em razão de seus posicionamentos.
Nas últimas semanas, uma série de reuniões vem acontecendo dentro do Senado. A CPI da Covid apura as ações e omissões do Governo Federal durante a pandemia e fiscaliza eventuais desvios de recursos por parte de governadores e prefeitos de todos os estados brasileiros.
A defesa de Mayra Pinheiro diz que a secretária do Ministério da Saúde tem "atuado, permanentemente, com integral respeito aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Todos os seus atos encontram-se respaldados por documentos produzidos pelo Ministério da Saúde e por documentos e publicações científicas, produzidas por pesquisadores de renome nacional e internacional sobre abordagem farmacológica da doença decorrente do coronavírus", diz a defesa no documento de Habeas corpus.
Contrários ao Governo afirmam que a proposta feita pelo presidente Jair Bolsonaro no uso da cloroquina como medicação preventiva a Covid-19 no país, só colaborou para o agravamento da pandemia e o aumento nos casos. A CPI investiga todas as vertentes do Governo no enfrentamento do vírus.
Com informações do G1*