Um estudo, divulgado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, defende uma nova política de desoneração da folha de pagamento concentrada nos trabalhadores jovens, e com pouca qualificação profissional. Desta forma, ficaria mais fácil o acesso desse jovens ao mercado de trabalho formal, principalmente em períodos de crise econômica.
Defendida por diversos setores, o estudo aponta que “o setor informal brasileiro conta com cerca de 38% da População Economicamente Ativa”, sendo que parte expressiva desses trabalhadores tem menos de 29 anos”. Então pode se observar que a informalidade está intimamente relacionada com o subdesenvolvimento econômico
Em 2019 um jovem do Sudeste possuía cerca de 33% de chance de ser contratado, enquanto outro, no Nordeste, tinha 16%. Além disso, jovens informais tendem a receber, em média, 21% menos do que os demais trabalhadores.
O Subsecretário de Política Fiscal do Ministério da Economia, reforça que só a redução de custos para os empresários pode garantir a manutenção dos jovens no mercado formal.
“Existe uma resistência muito grande em relação à flexibilização trabalhista porque o brasileiro mediano acredita que essa proteção do mercado de trabalho está defendendo o emprego dele. E a mensagem dessa nota é: não necessitante, principalmente em regiões com menor índice de desemprego, esse custo trabalhista pode retirar o seu emprego", disse Erik Figueiredo.