A ministra Damares Alves segue acompanhando o caso das 34 mulheres resgatadas de cárcere privado no Ceará. Uma publicação foi feita em suas redes sociais juntamente com autoridades nesta quinta-feira, 7.
Uma casa que seviria de abrigo à mulheres com transtornos mentais, na verdade era um local de terror, segundo as descrições da polícia investiga o caso. Entre as internas, uma das vítimas era uma idosa de 91 anos.
As mulheres eram trancadas em uma espécie de celas, pequenos cômodos com grades, todos os dias às 19h da noite e eram liberadas apenas no amanhecer. Além disso, eram disponibilizados baldes dentro dos cárceres para que realizassem suas necessidades, pois não haviam banheiros.
As investigações começaram quando uma das internas, não identificada, conseguiu entregar uma carta à uma irmã durante uma consulta médica fora do abrigo. No bilhete ela pedia ajuda para sair da casa alegando que estava sendo abusada sexualmente. (veja na foto abaixo)
A irmã encaminhou a carta às autoridades, e seis policiais visitaram a Casa de Acolhimento Feminino Água Viva, e se depararam com as triste cenas. O exame de corpo de delito deu negativo para relações sexuais, no entanto, as autoridades acreditaram ter indícios suficientes e conseguiram o mandado para prisão preventiva durante inventigacoes do proprietário e diretor Fábio Luna dos Santos.
As vítimas foram acolhidas pelo Estado, e pelo menos 11 mulheres ainda estão em uma casa de acolhimento de responsabilidade pública, já que algumas não têm familiares ou estes não têm estrutura para acolhê-las.
No desdobramento, Damares acompanha o caso no estado juntamente com deputados, a Secretaria Nacional da Mulher, Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência, Ouvidoria Nacional de Direitos Humano e Conselho Nacional de Assistência Social.