Goiás entrou oficialmente no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o documento foi assinado hoje, 24, pelo Governador do Estado, Ronaldo Caiado, e pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (Sem partida).
Após a assinatura uma entrevista coletiva foi concedida por eles. Bolsonaro afirmou que assinou o documento homologando a entrada de Goiás na RRF, e disse também "isso vai dar previsibilidade ao Estado. E atendo o Governador, pois ele é quem realmente sabe da situação do Estado. Faço um elogio ao governador pela iniciativa, pois, além da previsibilidade, Goiás passa a ter mais meios para atender aos interesses da população como um todo".
Logo após Bolsonaro, foi a vez de Ronaldo Caiado tomar a palavra. E o governador foi claro ao dizer que "a recuperação fiscal de Goiás é o maior presente que podia ser dado aos sete milhões e duzentos mil goianos".
Caiado lembrou das dificuldades enfrentadas ao assumir o governo, e das dívidas herdadas de governos anteriores. Conforme o governador, foram mais de três anos para conseguir chegar a esse entendimento, uma vez que Goiás não quitava por exemplo compromissos há mais de dois meses, e não havia no momento garantias de pagamento de salários ou de investimento na infraestrutura do Estado ou implementar projetos sociais.
"Tudo eram dívidas que acumulavam mais de R$ 6 bilhões, e outras fixas em mais de R$ 17 bilhões. Então posso dizer que o ato de vossa excelência, após Goiás ter cumprido todas as etapas, temos uma previsibilidade senhor presidente. Goiás sabe hoje como administrar o seu dinheiro", afirma.
O governador afirmou a entrada de Goiás no RRF vai se transformar em um case, e que isto é equilíbrio fiscal, ajuste fiscal. "Isso que o presidente assina hoje para Goiás, é a previsibilidade para as pessoas terem ali os seus salários, suas aposentadorias, progressão, promoção, ocupação também com novos editais para novos concursos públicos. Além do mais reajuste sim, dentro daquela capacidade especifica do governo, e que quanto mais o governo for se recuperando o quadro fiscal, reajustes também serão dados. Com isso tudo muito bem mapeado e aprovado pelo Governo Federal", conclui.
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