As eleições de 2022 para o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, seguem uma incógnita em Goiás. Ao chegar a sigla de Valdemar da Costa Neto, houveram exigências sobre a montagem de chapas em alguns estados, incluindo Goiás. Bolsonaro tem apreço pelo deputado federal Major Vitor Hugo, que pode se filiar ao PL (em breve) e gostaria de vê-lo como candidato ao governo goiano. Porém, aqui no PL, a deputada federal Magda Moffato já havia se comprometido com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. Tanto Magda quanto Vitor Hugo são muito próximos do presidente e cada um aposta que tem o aval de Bolsonaro para qualquer iniciativa. Formou-se um impasse. Como Vitor Hugo e Mendanha ainda não se filiaram ao PL, o futuro a curto prazo do partido segue indefinido. Nos bastidores, há a seguinte conformação apresentada como convergência: o esposo de Magda Mofatto, Flávio Canedo, seguiria como presidente do PL e decidiria como seria ajustada a vaga ao senado e o Major Vitor Hugo seria o candidato ao governo. Porém, este desenho contraria a deputada de Caldas Novas. Mas, manter o comando do PL e ainda indicar os rumos da chapa majoritária é algo muito difícil no momento. Dentro do PL há quem critique a interferência de Bolsonaro em Goiás, mas, como o Brasil inteiro já sabe, o presidente não se faz de rogado na hora de impor suas vontades. Ele, também, atua com estratégias pouco ortodoxas e mostra uma confiança excessiva em seus palpites políticos, o que não surpreende se ele bancar o amigo Vitor Hugo. Outra coisa que complicou o PL em Goiás é a proibição de composição com partidos mais à esquerda, mesmo em um eventual segundo turno.
Fio Direto
Ajustes
Governador Ronaldo Caiado (DEM) deve prosseguir, em janeiro, com ajustes no secretariado, dando enfoque político, de olho nas eleições de 2022.
De volta
O PSC retorna ao governo Caiado com a nomeação do ex-prefeito de Bela Vista Eurípedes do Carmo para a presidência da Goiás Fomento. Ele é o presidente do partido no Estado.
Assunto encerrado
A declaração da advogada Ana Paula Rezende, filha de Iris Rezende, que não pretende entrar na política, mostra que Daniel Vilela está consolidado como indicado do MDB para a vice de Ronaldo Caiado.
Maguitistas
Alijados da prefeitura por Gustavo Mendanha no segundo mandato, ex-secretários de Maguito Vilela estavam em peso no mutirão, em Aparecida de Goiânia.
Desconheceu
Gustavo Mendanha (sem partido) ignorou o convite do governador Ronaldo Caiado (DEM) para a prefeitura de Aparecida de Goiânia participar do Mutirão Iris Rezende.
Pré-campanha
Mendanha preferiu aproveitar o fim-de-semana para fazer pré-campanha ao governo de Goiás em visitas a Ceres, Itumbiara e Goianésia.
Centrão irritado
Após vetar o ex-ministro Alexandre Baldy (PP) de integrar seu governo, o presidente Jair Bolsonaro vai enfrentar problemas com o Partido Progressista em momento que precisa, e muito, da aprovação da PEC dos precatórios.
Primeiro Lugar
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) conquistou a primeira colocação no II Prêmio Goiás mais Transparente. Seu titular, Tiago Mendonça, colhe bons frutos de uma administração inovadora.
Com Foro
Bandeira Bolsonarista na campanha de 2018, o fim do Foro privilegiado vai amargar mais um tempo na gaveta. A PEC 333/17, que retira o benefício de, pelo menos, 55 mil autoridades, não deve prosperar neste mandato.
É daqui!
Apoiadores do senador Luiz do Carmo (MDB) são unânimes em dizer que ele leva vantagem sobre seus adversários diretos na corrida ao senado: "Enquanto alguns preferiram São Paulo para fazer política, Luiz do Carmo percorreu Goiás sem descanso."
Rogério vai ao mutirão e elogia Ronaldo Caiado
O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos/foto) participou do Mutirão Iris Rezende, em Aparecida de Goiânia e elogiou o governador Ronaldo Caiado: "Quem ganha com eventos como este é a população. Fico feliz de participar. O governador Ronaldo Caiado tem sensibilidade social".
Linha Cruzada
Diante da indefinição de Gustavo Mendanha, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) tem sido cobrado para disputar o governo. Segundo aliados, ele considera a situação cada dia mais viável.