O ex-PM, vereador e youtuber Gabriel Monteiro (sem partido) está sendo acusado de assédio sexual e moral com ex-funcionários, servidores e crianças no Rio de Janeiro. As denúncias foram veiculadas pelo Fantástico, na noite de domingo, 27.
Conforme a reportagem, Gabriel Monteiro teria praticado assédios sexual e moral contra então funcionários de seu gabinete na Câmara Municipal do Rio e de seus trabalhos audiovisuais, uma possível manipulação de vídeos postados em suas redes sociais e a exploração de crianças.
“Eu queria tirar minha própria vida, porque eu me sentia culpada. Será que estou usando alguma roupa que está causando isso? Será que a culpa é minha de alguma forma? Aí eu começava a pedir a deus para me levar”, conta uma mulher que trabalhava para a parte audiovisual do vereador.
Após a exibição da reportagem, Gabriel Monteiro usou suas redes sociais para se manifestar contra a TV Globo.
“O Fantástico mentiu muito! A suposta estuprada me procurou para ficar comigo após esse suposto ato. A família da criança está indignada com a reportagem, só estávamos mostrando a realidade da menina que teve a vida mudada. A que alegou assédio cobrou 100 mil (reais) para não falar na TV”, disse no Twitter.
Sobre o caso da menina que aparece nas imagens, o Monteiro afirmou que as famílias citadas “estão indignadas”.
“As famílias estão indignadas com a Globo. Antes de gravar, as mães deram o roteiro de vida delas. Fome, abandono paterno, situação de rua. Eu, ao longo do vídeo, vou apenas introduzindo a realidade. Objetivo claro: vocês verem o vídeo e entenderem a real necessidade de ajudá-las. E qualquer pessoa que tem experiência de vídeo sabe que o conteúdo tem que ser cadenciado. Nunca mentiroso. O fato de eu ajudar a criança a falar sua realidade só demonstra minha vontade delas mudarem de vida”, escreveu na rede social.
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