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Nesta segunda-feira, 13, o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) anunciou, sua candidatura ao governo do estado. Leite havia deixado o governo em março deste ano para tentar ser o nome do PSDB à Presidência da República, mesmo tendo perdido as prévias no partido para o ex-governador de São Paulo João Doria.
Eduardo chegou a conversar com o PSD, que oferecia a ele a vaga para a candidatura. Entretanto, a articulação não prosperou. A costura para a candidatura de Leite passa pela aliança nacional firmada entre PSDB e MDB em torno da candidatura de Simone Tebet (MDB) ao Planalto.
O PSDB indicará um nome para ser vice de Tebet e o MDB indicará, agora, o vice de Eduardo para o governo gaúcho. Após anunciar sua candidatura, Eduardo Leite descumpriu uma promessa que sempre fez: a de não ser candidato à reeleição.
No entanto, ao anunciar seu nome nesta segunda, ele tentou justificar sua candidatura afirmando que mudou de ideia, mas não de princípios.
“Mudei de opinião mas não mudei de princípios. A renúncia me dá essa condição, estar fora do cargo é a única condição para que eu e possa disputar de novo o governo ”, declarou ao anunciar a candidatura.
Leite negou que o governo gaúcho fosse seu "plano B", ainda que tenha cogitado ser presidente pelo PSD de Gilberto Kassab e depois tenha tentado se viabilizar pelo próprio PSDB, apesar de ter perdido as prévias para o ex-governador João Doria.
"O Rio Grande do Sul não é plano B. Se meu plano fosse ser candidato a presidente, eu tinha condições para isso", finalizou o ex-governador.
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