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Paulo Roberto Costa, engenheiro e primeiro delator da Operação Lava Jato, morreu neste sábado, 13, aos 68 anos, vítima de um câncer de pâncreas. Diagnosticado há cerca de um ano, ele estava internado em Itaipava, no Rio de Janeiro, para tratar a doença.
Paulo foi condenado a mais de 70 anos de prisão em processos sobre a Lava Jato, no Paraná. Foi preso em março de 2014, dias depois conseguiu um habeas corpus da justiça, mas voltou a ser preso. Foi um dos primeiros a firmar uma delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), causando um escândalo na petroleira.
Durante a delação, foram revelados esquemas milionários de enriquecimento que beneficiavam diversos políticos. Entre os delatados, estão o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, a ex-governadora do Maranhão Roseane Sarney, e entre outros. Também foi responsável por fornecer informações importantes que levaram a investigação de políticos poderosos como Romero Jucá e Renan Calheiros.
Em 2015, passou para o regime semiaberto, morando em Petrópolis, no Rio de Janeiro. A sentença inicial, foi assinada pelo Juiz Sergio Moro, atual pré-candidato ao Senado pelo União Brasil, Paulo foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
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