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Sabatina

Após evitar jornalistas, Alcides enfrenta questionamentos sobre receber sem trabalhar

Sabatina da CBN questiona candidato sobre demissão por receber sem trabalhar como professor. Político diz que é perseguido

Após evitar a imprensa e debates na campanha de primeiro turno das eleições, professor Alcides (PL) tentará reverter a situação com que virou o segundo turno - em desvantagem de 43,04% frente a 48,02% para Leandro Vilela.

A atitude de fuga implicou em queda de Alcides nas pesquisas e também nas urnas.

Para isso o candidato está disposto a correr o risco de se expor junto aos jornalistas.

O candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia foi questionado pela rádio CBN Goiânia e jornal O Popular sobre sua demissão do serviço público estadual por abandono de cargo - uma das polêmicas que tomou conta da campanha do liberal.

Alcides disse que não teria recebido sem trabalhar. Mas não é o que diz a gestão pública através de processo administrativo. A demissão, inclusive, pode tornar Alcides inelegível até 2028.

“Eu recebi até o dia 30 de setembro de 2014. Outubro eu não recebi. Nem meu 13º, que eu teria direito, que eu sou do mês de outubro, eu também não recebi”, disse na entrevista.

A oposição ao candidato rebate: no portal da Transparência do Estado, ele recebeu até março de 2015, inclusive o 13º salário referente a 2014.

Aos jornalistas, professor Alcides disse que só agora tomou conhecimento de sua exoneração por abandono de cargo.

Ocorre que existe em curso um processo na Justiça que negou pedido liminar da defesa de Alcides para suspender a decisão administrativa. Ou seja, ele buscou judicializar o caso.

O desembargador Wilton Muller Salomão, da 11ª Câmara Cível, afirma que Alcides sabia do processo que interpôs recurso administrativo contra a decisão da secretária responsável por assinar a portaria de demissão.

“Em momento algum foi surpreendido na tramitação do processo administrativo disciplinar, tendo sido intimado, bem como o seu defensor, de todos os atos nele praticados, inclusive da decisão final proferida pela autoridade competente", disse o desembargador.


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— Divulgação


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