O presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros oito aliados e tornaram réus por utilizar as redes sociais para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. As denúncias foram feitas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e aceita pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves aceitou, na quarta-feira, 14.
Se tornaram réus, além e Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), os deputados eleitos Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador eleito Magno Malta (PL-ES) e o candidato derrotado à Vice-Presidência da República Braga Netto (PL-MG).
Atos antidemocráticos
Nesta quinta-feira,15, uma operação da Polícia Federal (PF) cumpre mais de 100 mandados de prisão, busca e apreensão contra bolsonaristas envolvidos atos antidemocráticos contra o resultado das eleições.
A ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e ocorre no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.
De acordo com Moraes, os grupos que atacam a democracia e pretendem “subverter a ordem política” serão responsabilizados. Os nomes dos alvos da operação ainda não foram divulgados.