
O governo brasileiro estuda a implementação de um imposto digital sobre plataformas digitais norte-americanas, como Google, Amazon, Facebook, Instagram e Spotify, caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficialize o aumento de até 25% nas tarifas sobre o aço e o alumínio de diversos países.
Essa possível taxação já está em debate na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e tem sido adotada por países como o Canadá. No Brasil, a proposta tem sido discutida há meses e pode ser aplicada rapidamente, dependendo da decisão norte-americana.
A estratégia em análise busca minimizar impactos à indústria nacional, evitando represálias que encareçam insumos e aumentem a inflação. Além disso, grandes setores do varejo e da indústria já manifestaram apoio à iniciativa.
O governo Lula adota uma postura cautelosa diante do anúncio de Trump, evitando um confronto direto. No entanto, caso as tarifas sobre o aço e o alumínio sejam confirmadas, a taxação das big techs surge como uma alternativa viável, alinhada às discussões globais sobre tributação digital e já debatida em organismos internacionais.