Durante a posse da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para o biênio 2025-2026, na manhã de sábado, 1°, em Goiânia, legislativo que será novamente presidido pelo deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil), o discurso de economia casou com o de austeridade.
A solenidade reuniu autoridades dos três poderes, incluindo o vice-governador Daniel Vilela e os presidentes do Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal de Contas do Estado.
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) reforçou a necessidade de controle dos gastos públicos.
Ele destacou o compromisso com o equilíbrio fiscal e criticou a falta de apoio do governo federal.
“Não existe governabilidade sem equilíbrio fiscal. Os governantes não têm o direito de ultrapassar a faixa prudencial que a Lei de Responsabilidade Fiscal impõe”, afirmou.
O governador citou medidas adotadas pelo Estado desde 2019 para recuperar as contas públicas e garantir investimentos em áreas essenciais, como saúde, segurança e assistência social.
Caiado também criticou os vetos do governo federal ao Propag, programa que busca reestruturar as dívidas dos Estados. “Espero que o governo federal repense a sua política. Governar não pode ser um balcão de negócios”, disse, cobrando repasses, como os destinados ao Hospital de Águas Lindas.
Economia
Reconduzido à presidência da Alego, o deputado Bruno Peixoto destacou a economia de R$ 400 milhões no caixa da Casa e reafirmou o compromisso com a gestão responsável dos recursos públicos. “A economia que anunciei está no caixa da Assembleia”, frisou.
Para o próximo biênio, Peixoto prometeu priorizar a regularização fundiária e fez um balanço de ações recentes, como o programa Deputados Aqui, a Procuradoria da Mulher – que atendeu mais de 800 mulheres em situação de vulnerabilidade – e a Ouvidoria do Idoso. “Temos a obrigação moral de seguir o princípio, o diálogo, a verdade e a transparência”, declarou.
O líder do governo na Assembleia, deputado Talles Barreto, reforçou o papel do Legislativo na mediação entre Executivo e sociedade. “Nosso dever é garantir o diálogo, representar as vozes do parlamento e assegurar que cada decisão seja tomada com equilíbrio”, afirmou.
Nova composição da mesa diretora
Além de Peixoto, a mesa diretora do biênio 2025-2026 será composta por:
Vice-presidentes: Issy Quinan (1º), Clécio Alves (2º) e Bia de Lima (3ª)
Secretários: Coronel Adailton, Wilde Cambão, Amauri Ribeiro, Cairo Salim e Vivian Naves
Vice-presidentes corregedores: Júlio Pina (1º) e Lineu Olímpio (2º)
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ): Amilton Filho