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Caiado: nome para Goiânia vai surgir no “momento certo”

Governador diz desconhecer movimentações de aliados para o pleito do ano que vem na capital e que respeita a autonomia daqueles que se mostram interessados

Ronaldo Caiado: base aliada irá tratar de eleições só em 2024 Ronaldo Caiado: base aliada irá tratar de eleições só em 2024

O governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou desconhecer movimentações do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto, também do União Brasil, com vistas à colocação de seu nome para disputar a prefeitura de Goiânia no ano que vem. Segundo Caiado, ele não foi informado dessa pretensão do presidente da Alego.

O governador ressaltou, porém, que respeita a autonomia política de todos os interessados em disputar as eleições, mas que na base governista haverá definição no momento certo. “Estou sabendo dessa informação aqui agora. O Bruno é que deve responder”, ponderou.

Caiado disse, ainda, que tudo deve acontecer com tranquilidade, assim como ocorreu na sua caminhada que culminou com a reeleição em primeiro turno para governador de Goiás, um feito inédito na história política do Estado. As declarações foram dadas em entrevista coletiva durante evento da transferência da capital para a cidade de Goiás. “No momento certo, na hora certa, como eu tomei na minha reeleição, e tudo aconteceu tranquilo e com vitória em primeiro turno, que nunca existiu em Goiás. E com vitória na capital, que também nunca existiu em Goiás. Sou o único governador que já colecionei esses recordes que até hoje nunca existiram na história política do Estado”, explicou o governador.

Embora tenha aumentado sua presença nas redes sociais e ampliado o número de agendas de entrevistas em veículos de comunicação, o próprio Bruno Peixoto condicionou sua efetiva participação na disputa pela prefeitura de Goiânia nas eleições do ano que vem à anuência do governador Ronaldo Caiado e também à concordância do vice-governador e presidente do MDB goiano, Daniel Vilela. Além disso, Bruno disse que só seria candidato caso Ana Paula Rezende, filha de Iris Rezende, e Gustavo Mendanha, ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, não se lançassem à disputa.

Base caiadista

A base do governo Ronaldo Caiado trabalha para eleger 80% dos 246 prefeitos, principalmente o de Goiânia. Os partidos que integram o bloco governista jpa se movimentam na capital e os primeiros nomes que surgem são os de Ana Paula Rezende (MDB), Gustavo Mendanha (Patriota migrando para o MDB) e Bruno Peixoto (União Brasil. Os deputados federais Silvye Alves e Zacharias Calil, ambos do União Brasil, já ficaram pelo meio do caminho. O senador Vanderlan Cardoso (PSD), ouro pretendente, já entrou em “rota de colisão” com a base governista estadual.

Ana Paula Rezende deverá dar resposta à direção estadual do MDB até setembro sobre o projeto de concorrer à prefeitura de Goiânia. A filha do ex-prefeito de Iris Rezende faz consultas a familiares, amigos e a emedebistas sobre a conveniência de entrar na disputa eleitoral de 2024.

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, \Gustavo Mendanha, deverá fazer consulta, em agosto, ao TSE, para saber se está elegível ou não ao pleito do ano que vem. Sendo elegível, ele coloca o nome à disposição do MDB na capital, caso Ana Paula não entre na disputa.

O presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto deixa claro que só entrará no páreo se Ana Paula e Gustavo Mendanha estiverem fora das eleições goianienses.

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