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Câmara oficializa afastamento de Eduardo Bolsonaro e convoca suplente

Missionário José Olímpio, ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus, assume o cargo

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), oficializou o afastamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após o filho do ex-presidente solicitar licença do mandato na última quinta-feira (20). O suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) foi convocado para assumir o cargo.

Eduardo Bolsonaro anunciou sua licença na terça-feira (18), informando que se afastaria do cargo para permanecer nos Estados Unidos, onde já estava há 19 dias. Dois dias depois, na quinta-feira (20), formalizou o pedido à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados.

O afastamento solicitado por Eduardo totaliza 122 dias. O deputado requisitou dois dias de licença para tratamento de saúde, a partir de quinta-feira (20), e uma licença de 120 dias por interesse particular, com início no sábado (22). O pedido foi aceito pelo presidente da Câmara, Hugo Motta.

Em um documento publicado no Diário da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (21), foi oficializado o afastamento: "Considere-se afastado, a partir de 20 de março de 2025, data consignada no laudo do Departamento de Atenção à Saúde - DAS/CD, conforme comunicação feita à Câmara dos Deputados, em 20 de março de 2025, às 18h30. Convoque-se o respectivo suplente. Ao Senhor Diretor-Geral. Publique-se", dizia o texto.

Com o afastamento de Eduardo Bolsonaro por mais de 120 dias, foi necessário convocar um suplente. Missionário José Olímpio (PL-SP), ex-vereador por seis mandatos e deputado federal entre 2011 e 2019, assumirá a vaga deixada por Eduardo. Olímpio se apresenta como defensor dos valores cristãos e é ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), recebeu 61.938 votos nas eleições de 2022, garantindo a suplência por ser o segundo mais votado.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, afirmou que permanecerá nos Estados Unidos para buscar punições contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "Aqui, poderei focar em buscar as justas punições que Alexandre Moraes e a sua Gestapo [polícia política do regime nazista alemão] da Polícia Federal merecem", declarou em um vídeo publicado em suas redes sociais. A fala foi registrada uma semana antes do julgamento de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que pode ser indiciado por tentativa de golpe de Estado.

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