O ex policial militar, Élcio Queiroz concordou em prestar colaboração premiada no âmbito das investigações que apuram o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, no entanto, o acordo celebrado não prevê a concessão de liberdade ao delator. A informação foi confirmada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira, 24.
O Ministro Flávio Dino, afirmou durante a coletiva que os demais termos da “delação premiada” seguirão sob sigilo para que não hajam atropelos no decorrer da investigação. Ele garante, no entanto, que a prisão de Élcio Queiróz não será revogada. Dino salientou que após mais de cinco anos do triste ocorrido que ceifou a vida de Marielle, um importante passo foi dado para que sejam encontrados os mandantes e financiadores.
Em sua fala, Dino esclareceu que a delação fornecida por Queiróz é deveras “sensível” e tem como atores “pessoas de notória periculosidade”, que a princípio não terão as identidades reveladas. Ele garante que nas próximas semanas serão deflagradas novas operações embasadas nas provas encontradas na operação Élpis, realizada nesta segunda-feira, 24.
“Naturalmente há aspectos que ainda estão em investigação em segredo de justiça, o certo é que nas próximas semanas provavelmente haverá novas operações derivadas deste conjunto de provas que foi colhido no dia de hoje” salientou Ministro Flávio Dino