A seis meses das eleições municipais, o cenário em Goiânia mostra-se indefinido, conforme pesquisa quantitativa espontânea do Instituto Goiás Pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (11/4), cenário que garante que a corrida sucessória corre sem favoritismo.
O alto percentual de eleitores indecisos, que chega a 68,57% dos entrevistados, aponta que há espaço para crescimento dos pré-candidatos até as convenções partidárias e registros de candidatura, que vão de 20 de julho ao dia 5 de agosto. Outro fator que pode contribuir para o fortalecimento dos prefeitáveis são as composições partidárias para formatação das chapas, ainda em andamento, em relação à escolha dos vices-prefeitos. O primeiro turno acontece dia 6 de outubro.
Oito nomes foram citados pelos pesquisados, com o deputado federal Gustavo Gayer (PL) na primeira colocação, com 10,84% das intenções de voto, seguido pela também deputada federal Adriana Accorsi (PT), com 5,6%. O senador Vanderlan Cardoso (PSD) tem 3,65%; o ex-deputado Sandro Mabel (União Brasil), 2,56%; o prefeito Rogério (Solidariedade), 2,31%; o deputado estadual e presidente da Alego, Bruno Peixoto (União Brasil), que abriu mão de sua pré-candidatura, 1,46%; o empresário Leonardo Rizzo (Novo), 0,24%; e o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB), com 0,24%.
De acordo com a pesquisa, 1,71% dos entrevistados responderam que votaria branco ou nulo, e 2,8% responderam outros nomes.
Estimulada
A pesquisa estimulada retrata cenário quase semelhante à espontânea, com os primeiros colocados batendo abaixo de 20% das intenções de voto: Gustavo Gayer (19,37%), Adriana Accorsi (19,12%), Vanderlan Cardoso (17,9%), Bruno Peixoto (8,4%), Matheus Ribeiro (6,94%), e o prefeito Rogério com 5,85%, mesmo percentual de Sandro Mabel, além de Leonardo Rizzo, com 1,46%. Os indecisos somam 8,53%, e 6,58% votam branco ou nulo.
Metodologia
A pesquisa realizada pelo Instituto Goiás Pesquisas foi encomendada pelo portal Mais Goiás, com registro GO – 03471/2024, entre 6 e 8 de abril. No total, foram entrevistando 821 eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 3,42 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.