O ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Tenente Coronel Mauro Cid, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) na última quinta-feira, 31, no âmbito da investigação que apura o esquema de venda ilegal dos presentes recebidos em viagens oficiais à Arábia Saudita. A oitiva durou cerca de 12 horas e foi a causa da mudança de estratégia da defesa do casal Bolsonaro.
De acordo com informações levantas pela reportagem, ao descobrirem que Mauro Cid fez confissões que poderiam prejudicar a situação do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e da ex-Primeira-Dama, Michelle Bolsonaro no decorrer das investigações, a defesa mudou a estratégia até então escolhida e apresentou petição reiterando o direito de permanecerem em silêncio.
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O ex-ajudante de ordens chegou ao prédio sede da PF por volta das 09h16m e sua saída foi registrada por volta das 21h00m. A demora, de acordo com o advogado Cézar Bitencourt, é autoexplicativa, e significa que o militar está colaborando com as investigações. O General da reserva Mauro Lorena Cid, pai de Mauro Cid, e o membro da equipe da ajudância de ordens de Bolsonaro, Osmar Crivelatti, responderam às perguntas dos agentes e deixaram o prédio da PF pouco antes de Cid, às 20h00m.