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Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira, 25, a operação "Discalculia", com o objetivo de desarticular um esquema de desvio de recursos públicos vindo de cotas parlamentares e a falsificação de documentos para beneficiar uma organização da sociedade civil.
A ação, que conta com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) e o apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR), foi realizada em Brasília e em quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
Durante a operação, o celular do deputado Gayer foi apreendido, além de um HD e um SSD encontrados em sua residência. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, o parlamentar relatou que foi surpreendido pela ação policial às 6h da manhã.
"O que eu sei até agora é que esse inquérito foi aberto no mês passado, em 24 de setembro. Não dá para saber nada, ter nenhuma informação do que se trata. Sei que alguns assessores meus também receberam a busca e apreensão", afirmou Gayer.
Embora não esteja concorrendo nas eleições deste ano, Gayer está envolvido na campanha de um candidato à prefeitura de Goiânia. A operação revelou que na casa de um de seus assessores, foram encontrados mais de R$ 70 mil em dinheiro vivo.
A PF investiga crimes como associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato. Contudo, os suspeitos só responderão efetivamente pelos crimes se uma eventual denúncia apresentada pelo Ministério Público for aceita pela Justiça.
As investigações também descobriram uma ata falsificada nos documentos da organização social, que incluía nomes de crianças com idades entre 1 e 9 anos.
