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Operação Negociata - Justiça começa a ouvir envolvidos

Ex-prefeito Evandro Magal é réu nesse mesmo processo e foi preso quando o Ministério Público deflagrou a operação

Imagem ilustrativa da imagem Operação Negociata - Justiça começa a ouvir envolvidos

O juiz Alessandro Ferreira Pacheco, da 2º Vara de Repressão ao Crime Organizado de Goiânia, começou a ouvir os primeiros depoimentos sobre a ação penal decorrente da Operação Negociata, deflagrada em setembro de 2018 e que apurou crimes de fraudes em licitação, pagamentos de propina e lavagem de dinheiro.

Foram ouvidas testemunhas arroladas pela defesa de alguns envolvidos para apurar o envolvimento de citados pelo Ministério Público. Conforme narrou o MP na denúncia criminal “foi fartamente comprovada a prática de crimes envolvendo o Poder Executivo de Caldas Novas e alguns empresários, que se beneficiavam com a atuação ilícita dos agentes públicos”. NO dia que o MP realizou a operação foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão. Em Caldas Novas foram cinco prisões realizadas, um desses presos foi o ex-prefeito Evandro Magal.

"Temos indícios de recebimento de vantagens por integrantes do Executivo em trocas de atos como, por exemplo, alteração do Plano Diretor da cidade para beneficiar um determinado empreendimento", frisaram os promotores.


		Operação Negociata - Justiça começa a ouvir envolvidos
Divulgação

Um dos empresários envolvidos, Deuvi Machado Silva, repassou para Evandro Magal um veículo “Mitsubishi Pajero, placa OMN-8320 - Goiânia/GO, ano 2013, cor preta” que estava em seu nome para o ex-prefeito utilizar. O MP narrou que o ex-prefeito Evandro Magal “solicitou e recebeu, paro si, vantagem indevida, em razão da função”.

Deuvi era proprietário de empresa fornecedora da Prefeitura de Caldas Novas e, segundo denúncia do MP, repassou o veículo para o ex-prefeito Evandro Magal e sua família, em troca de benefícios junto à administração municipal”. Não bastassem essas provas colhidas pelos investigadores surgiu uma “cereja do bolo”.

O filho do ex-prefeito, Evandro Magal Filho, foi ouvido em uma Carta Precatória oriunda de São Paulo e confessou que o veículo Mitsubishi Pajero preto era realmente do pai, Evandro Magal, conforme consta de documento oficial da Justiça de São Paulo juntada pelo Ministério Público.

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