O ex-gerente de projetos do Ministério da Educação (MEC) Luciano de Freitas Musse foi demitido do cargo pela Controladoria Geral da União (CGU). O funcionário público perdeu o emprego, após uma investigação descobrir que ele estava envolvido no esquema de cobrança de propina montados por pastores dentro do Ministério.
O então ministro da Educação na época, Milton Ribeiro, perdeu o cargo e foi apontado como um dos responsáveis por permitir o esquema e o pagamento aos pastores Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correia. Segundo as investigações do caso, os pastores chegaram a pedir a propina em ouro para liberação de verbas do ministério para as cidades.
Durante a investigação da CGU dentro do órgão, a controladoria conseguiu identificar um pagamento de R$ 20 mil ao ex-gerente de projetos do MEC para participar do esquema liderado pelos pastores. Durante o procedimento administrativo, a CGU ouviu prefeitos que afirmaram terem sido vítimas de extorsão e também conseguiu juntar comprovantes de depósitos e até de passagens no nome do servidor.
Segundo as investigações, o ex-gerente de projetos recebeu passagens da prefeitura de Piracicaba, para estar em um evento, o qual era organizado pelos pastores, mesmo Musse ocupando um cargo dentro do MEC.