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Gustavo Gayer: acusação de assédio eleitoral
O deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL) voltou a fazer reunião com trabalhadores de empresa de Goiânia nesta quarta-feira (19). No dia 14 de outubro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás recomendou que o político não lidere encontros deste tipo, para os quais são convocados empregados com o objetivo de angariar voto.
Para o MPT, essa conduta pode ser considerada assédio eleitoral, por constranger trabalhadores em sua liberdade política. Além da recomendação, a instituição também instaurou na mesma oportunidade inquérito civil para apurar reuniões do deputado eleito em três empresas. Gayer é apoiador do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
A empresa visitada nesta quarta foi a Della Panificadora. Publicação feita nas redes sociais do deputado eleito mostram Gayer reunido com funcionários. A postagem traz um recorte de áudio atribuído ao encontro em que o deputado eleito faz críticas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário de Bolsonaro.
Uma das proprietárias da Della, Thaynara Ataíde disse que não tinha conhecimento sobre a recomendação do MPT a Gayer. A empresária afirmou que o deputado foi convidado para um bate-papo com a equipe e ressaltou que os trabalhadores não foram obrigados a participar. Ainda segundo Thaynara, não houve pedido de votos.
