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Governo Lula, defende que emendas parlamentares entrem para o arcabouço fiscal

governo deve defender a medida na reunião dos três poderes, nesta quarta-feira,23.

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Governo Lula, deve insistir para que emendas parlamentares entrem no arcabouço fiscal para que sejam corrigidas de acordo com as regras.

Na reunião dos três poderes, que acontece nesta quarta-feira,23, o Governo deve insistir para que as emendas parlamentares sejam corrigidas de acordo com as regras do arcabouço fiscal.

Na prática, isso reduziria o ritmo de crescimento desse mecanismo, hoje, as emendas são corrigidas anualmente com base em um percentual da receita corrente líquida – que está em franca expansão, já que o governo vem batendo recorde de arrecadação de impostos.

No fim das contas, as emendas podem crescer em um ritmo superior ao das despesas gerenciadas pelo próprio Executivo. Pela nova regra, a correção das emendas ficaria restrita à variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor INPC e não poderia ultrapassar o teto de despesas definido pela meta fiscal.

Essa medida não constava no projeto de lei do relator do orçamento, senador Angelo Coronel PSD-BA, Coronel passou a admitir a inclusão durante a votação do texto, no entanto, após conversar com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Para acessores presidenciais, é preciso enquadrar as emendas parlamentares nas regras do arcabouço fiscal para que elas sigam a mesma sistemática das outras despesas.

Não faz sentido todas as despesas discricionárias ficarem submetidas ao arcabouço fiscal e as emendas parlamentares, não. Na regra atual, uma obra do governo fica limitada ao arcabouço, enquanto outra obra bancada por emenda não”, resumiu um auxiliar presidencial.

Sem transparência as emendas devem ser canceladas, na reunião desta quarta-feira ,23, o Supremo Tribunal Federal vai insistir na necessidade de que o Congresso e o Executivo entreguem a lista de todos os patrocinadores das emendas do Orçamento Secreto e das emendas Pix, caso isso não aconteça, a saída para liberar o pagamento das emendas será cancelar todas aquelas que não sigam as regras de transparência e rastreabilidade.

A reunião de hoje contará com a participação do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, do ministro Flávio Dino, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, e do ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias.

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