Os mais antigos costumam dizer que quem fala oque quer, escuta oque não quer, no entanto, há que se fazer um questionamento: essa afirmativa vale para todos os momentos da vida em sociedade?
O Deputado Federal Nikolas Ferreira (PL/MG), foi alvo de ofensas proferidas por outros parlamentares durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), ocorrida na última terça feira, 28 de março. A sessão sabatinava o atual Ministro da Justiça, Flávio Dino.
A sessão foi agitada, com os ânimos acalorados. Dentre as ofensas dirigidas ao Deputado, foram utilizados os termos “Chupetinha”, “Nikole” e “Peruca”.
Algumas pessoas consideraram que as falas tiveram teor homofóbico.
O termo “chupetinha” surgiu ainda no ano passado (2022), quando passou a circular um vídeo falso nas redes sociais que ligava o parlamentar mineiro a prática de ato erótico. Já os termos “Nikole” e “peruca”, são mais recentes, fazendo menção ao episódio dantesco promovido por Nikolas no Dia Internacional da Mulher. Ele afirmou na ocasião que “se sentia mulher” e que “mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulher”.
No meio
da confusão que se instalara na CCJ, Ferreira solicita ao presidente da comissão,
Dep. Rui Falcão (PT/SP) que interrompesse a contagem no relógio. Logo após a
presidência da Sessão solicitar que o parlamentar prosseguisse, ouve-se de
outro parlamentar “Vai chupetinha”.
Rui Falcão foi acusado de ser o autor da ofensa, no entanto a análise da leitura labial do vídeo constata não ser procedente a acusação. O parlamentar se pronunciou por meio de nota em suas redes sociais.
Já Nikolas Ferreira, se manifestou também pelas redes sociais dizendo: “a tara da esquerda é acusar hétero de ser gay. Usam a homossexualidade como ofensa”
O Deputado André Janones (Avante/MG) assumiu a autoria da ofensa utilizando o termo “Chupetinha”.
A assessoria de Nikolas não comentou o acontecido.