A Polícia Civil (PC) e o Ministério Público (MP) deflagrou nesta quita-feira (8) em Rio Verde a Operação Eptá visando o combate à corrupção no sistema prisional. A investigação aponta indícios da existência de um esquema de corrupção instalado no Presídio de Rio Verde. No entanto, existe a possível participação de servidores públicos que facilitariam a entrada de objetos ilícitos para os detentos.
Logo foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências da cidade. O diretor da penitenciária, bem como o supervisor de segurança, foram afastados do cargo.
Na Operação Eptá, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária. Nesse meio tempo foram presos: um ex-vigilante prisional temporário (VPT), um homem responsável pela movimentação financeira do pagamento de propinas. Foi foi cumprido um mandado de prisão de um homem que já estava preso (liderança negativa dentro da unidade prisional) que realiza pagamentos para entrada de ilícitos.
Dessa forma a Eptá mobilizou 35 policiais civis da 8ª DRP, 7ª DRP e 14ª DRP. A ação contou com a participação da Corregedoria da Polícia Penal do Estado de Goiás e do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais da Polícia Penal Estado de Goiás (GOPE). O GOPE que auxiliou os policiais civis e promotores no cumprimento dos mandados judiciais dentro do presídio.